terça-feira, 26 de outubro de 2010

Sou Budista...


As coisas acontecem quando o Karma delas amadurece para acontecer, e quando uma coisa tem que acontecer ela vai acontecer no tempo dela, quer queiramos ou não....



Eu não gosto de influenciar as pessoas nesse sentido, mas sempre sou questionado sobre o porquê de ser budista ou seguir a filosofia budista... e sempre me esquivo dessa resposta... ando com o meu Mala na mão e sempre me preguntam o que é... e o que faz.... então depois de muito tempo, aqui esta um post criado sobre o Budismo... ainda não tenho o curso..mas irei o tirar...Sou Budista..mas a minha Cerveja e a carne não renunciarei..
Fui batizado na Igreja Católica, na adolescência encontrei o espíritismo e o espiritualismo, fui escuteiro do CNE durante 12 anos..e já adulto continuava a me fazer as mesmas perguntas: "Será que a vida realmente se resume à nascer, crescer, morrer e depois nascer de novo?" Nunca aceitei isso. E encontrei a resposta desta pergunta, apenas, no Budismo. E mesmo sendo budista, seguindo as doutrinas regras... a ensinamento por exelencia .. a cervejinha fresca e o bife... continua...
O fato de ser praticante de uma filosofia de vida ..um caminho, e não como religiáo.. náo sou monge nem pretenco a nenhum templo... não me faz acreditar que as outras religiões não servem. Na verdade, prá mim, todas as religiões servem. Falar do Senhor, seja aonde for, sempre será um ato louvável seja aqui ou em qualquer outro lugar. Eu acredito no respeito e na ética acima de tudo, por isso já li sobre vários cultos, em várias missas, várias celebrações de religiões diferentes - só que visitar outros lugares, não quer dizer que eu aceito tudo aquilo como A minha verdade.

Curiosidade 1: Todo mundo está acostumado com a imagem de um Buda gordinho, que na verdade não é um Buda, é sim o Jô-Go - um deus do panteão tradicional japonês e chinês.


Curiosidade 2: A história dessa imagem - a estátua no templo Wat U-Wong em Chiang Mai, na Tailândia - é a de que após deixar seu palácio em busca de iluminação, Sidarta Gautama viveu como um asceta por seis anos. A estátua ilustra essa fase de sua jornada, antes dele descobrir as Quatro Nobres Verdades. E em muitas passagens, diz-se que estava tão magro e faminto, que a pele de sua barriga tocava sua coluna.

90% do livros budistas, está em inglês (somente a "A arte da felicidade" de S.S. Dalai Lama e "A jóia dos desejos" de Padma Santem está em português)e um magnifico que vi na fnac que se chama " Porque Sou Budista...e não renunciei à carne nem ao whisky" de  Stephen Asma , e um muito bom "Buda: O Mito e A Realidade" escrito, por ninguém menos do que Heródoto Barbeiro.
Esta, é a contra-capa do livro...que tirei da net por não posuir ainda o livro..

"O encontro com o Budismo pode ser devastador para alguns ocidentais, no sentido de desconstruir tudo o que uma pessoa aprendeu até o momento e descortinar uma nova realidade. O impacto não deixa pedra sobre pedra das concepções antigas. Basta ver que, na lógica do Budismo, todos os fenômenos são criados por nossa mente, sejam eles materiais ou psicológicos; não há o sobrenatural nem a ajuda divina para nossas agruras do cotidiano. Não há santos, deuses nem metafísica.
Par ser um budista, não é preciso abandonar a vida, raspar a cabeça, vestir um manto amarelo e sair por aí recitando sutras. É preciso apenas perceber que as coisas são passageiras e que tudo o que se pode obter na vida também se pode perder. ..."

Curiosidade 3: Foram 28 Budas, ao todo, Sidarta (Buda Shakyamuni) foi o último deles e o o único com ligações e comprovações históricas.

Curiosidade 4: O Sidarta Gautama (Siddhāttha Gotama) foi um professor espiritual da região nordeste da Ásia Meridional que fundou o Budismo. Na maioria das tradições budistas ele é considerado como o Supremo Buda (Sammāsambuddha) de nossa era, "Buda" significando "o despertado" ou "o iluminado".





Japa mala ou Akasha Mala


O Japa Mala é um colar com 108 contas, separadas por um nó especial chamado Brahmagranthi ou nó da criação. O numero 108 representa o espaço entre o céu e a terra. O Mala possui uma conta extra chamada Sumeru, uma referência ao monte Meru, simbolizando a Nadi Sushumna ou canal central. A função desta conta é despertar para a prática, uma vez que ao começar o Japa (repetição de um Mantra) pode acontecer de se tornar automático e sem consciência. O Sumeru trás de volta a consciência ao Japa e da mão que segura o Mala.

Japa significa recitação. É uma técnica de concentração utilizando a repetição de um Mantra. O Mantra pode ser realizado de três maneiras: em som audível, sussurrado ou recitação mental. O Japa mental é o mais apropriado, pois concentra mais energia. A repetição do Mantra desencadeia uma grande energia mental, fortalecendo as funções cerebrais, aumentando a capacidade cognitiva.

Regras e sugestões para a pratica do Japa
Escolha um Mantra, caso não tenha nenhum especifico opte pelo OM que é sempre benéfico e seu efeito é imediato.
Use o Mala adequado aos seus aspectos astrológicos ou de sua filosofia. Ver Rasayana.
Use o dedo médio e o polegar da mão direita para dar voltas no Mala. Deve ser puxada cada conta com o polegar.
A melhor posição para se fazer o Japa é sentado em Padmasana ou Siddhasana. A mão que segura o Mala (direita) pode ficar apoiada sobre o joelho direito com o Japamala apoiado no chão.
Pronuncie corretamente cada palavra do Mantra e não repita muito rápido nem muito devagar.
A repetição do Japa produz Chitta Shuddhi, purificação mental, eliminando naturalmente Samskaras (impressões passadas) e Vasanas (desejos). O Chitta Shuddhi é um estágio muito importante na vida espiritual, pois se os Vasanas e os Samskaras não forem removidos eles se tornarão um grande obstáculo no caminho da pessoa.
O uso constante do Mala o torna um poderoso ‘talismã’, protegendo e influenciando o seu campo de energia com as propriedades do cristal.
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Gostaria de saber, qual a curiosidade das pessoas sobre o budismo. Por não ser uma religião difundida, talvez? O fato é que não existe nenhum centro budista que vá distribuir panfletos ou fazer convites em massa para conhecer a doutrina eu até ficar na frente chamando e escrevendo faixas com datas de ensinamentos / práticas / pujas. Quem vai, vai por livre e espontânea vontade...Liberdade... não venerémos nenhum "Deus" ou o Buda... qualquer praticante de Budismo.. se atingir a Iluminação..pode ser Buda.

 E nenhum praticante tem autorização do seu Guru para sair falando dos ensinamentos e das práticas. Somente o Guru (Lama) sabe o que pode ser falado. E isso ocorre não por ser algo secreto, mas porque, dita uma palavra errada, quem escuta pode ter uma impressão não correta sobre o que é o budismo. Além disso, Buda sempre ensinou que o mesmo ensinamento pode ser transmitido de muitas formas diferentes, e só quem sabe a forma certa para cada pessoa, é o Guru.

1 comentário:

Anónimo disse...

bom dia sinto um vazio um espaço em branco no meu ser interior será que poderias me enviar algo que eu possa ler para começar a conhecer o ser budista quem sabe consigo preencher este vazio atenciosamente joão